Já pensou em um ambiente sem resíduos indesejáveis? Como seriam as ruas, parques, praças e as praias sem lixo? Hoje encontra-se lixo em todos os lugares, dos mananciais de água que abastecem cidades inteiras ao leite materno, onde foram encontrados microplásticos originários de embalagens descartadas incorretamente. Certamente, nossa espécie, toda a vegetação e os incontáveis animais nos mais variados ambientes estariam em melhores condições de existência sem esses resíduos.
Um ambiente sem lixo realmente não parece muito viável no cenário atual em que, quanto maior o desenvolvimento econômico de uma cidade, maior será o volume de resíduos gerado. A produção de resíduos e seu descarte é, além de um estímulo à contínua exploração de recursos naturais, também um vetor de contaminação de rios, lençol freático e do solo, de forma que, uma correta gestão dos resíduos sólidos deve ser encarado como uma forma de restauração.
Desafio
Atividade sugerida
O manejo adequado dos resíduos sólidos nas cidades pode ser um trunfo para a economia e para o bem-estar humano, logo, um convite para engajar jovens que desejam um futuro mais justo. O desafio, então, é compreender o problema em todas as suas dimensões e propor ações capazes de impactar positivamente sua comunidade. É possível elaborar projetos transformadores e darão suporte a restauração dos ecossistemas.
Esta ação começa pelo reconhecimento e mapeamento de agentes autônomos da coleta seletiva, pessoas que, no entorno da comunidade escolar, fazem algo relevante a partir da coleta e manejo de resíduos e materiais recicláveis, assim como das políticas públicas para redução e descarte correto do lixo.
Restaurar a natureza inclui ações para restaurar a relação das pessoas com a natureza e criar condições para que todos possam contribuir.
Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre
Etapas:
Registro das Ações:
Divulgue
Para além de registrar a sua ação na Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, um projeto como este deve ser compartilhado para que mais pessoas se engajem. Quanto mais pessoas souberem, mais chances de continuar e amplificar a ação.
Fontes de pesquisa e inspiração
Todos os grupos que enviarem um relato de suas ações concorrerão nas duas categorias:
Os projetos serão analisados por uma comissão julgadora formada por especialistas do WWF-Brasil e parceiros. Os critérios podem ser consultados no Regulamento da RESTAURA NATUREZA. Serão premiadas os 10 grupos que tiverem mais pontos somando-se os pontos da Primeira Fase com os da Comissão Julgadora.
Todas as ações enviadas poderão ser votadas através do site da RESTAURA NATUREZA. Serão premiados como vencedores em 1º ao 5º lugar os grupos que tiverem mais pontos. Cada voto valerá 1 ponto somado aos pontos acumulados pelo grupo na primeira fase.
Entre os prêmios para os grupos vencedores da Restaura Natureza há:
Uma viagem de campo com tudo pago para conhecer uma unidade de restauração;
Kits de produtos do WWF-Brasil;
Participação do Ebook de vencedores da 1º Restaura Natureza com um capítulo sobre a ação que executaram.
Forma de obter pontos | PONTOS |
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Cadastro na Plataforma | 1 ponto |
Convidar um amigo | 2 pontos por amigo que se cadastrar |
9 quizzes | 10 pontos cada quiz, até 90 pontos |
Mulheres e estudantes que se declararem negros ou indígenas | Acréscimo de 10% na nota da primeira fase (individual) |
Para a SEGUNDA FASE os estudantes serão convidados a formar um grupo de até 5 pessoas. A pontuação individual acumulada na PRIMEIRA FASE de cada um dos membros do grupo será somada compondo a pontuação final do grupo na PRIMEIRA FASE. Esta pontuação será contabilizada com os pontos adquiridos na SEGUNDA FASE para a classificação final .
Categoria Comissão Julgadora
Critérios de avaliação | Quantidade máxima de pontos |
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Engajamento | 150 pontos |
Comunicação | 150 pontos |
Técnicas Restauradora | 150 pontos |
Diversidade de Espécies Nativas | 150 pontos |
Área Restaurada | 300 pontos |
TOTAL | 1000 pontos |
A Comissão Julgadora atribuirá a cada registro de ação de restauração até 1.000 pontos, aplicando-se os seguintes critérios:
Engajamento (0 a 150 pontos)
Serão considerados público total engajado na campanha e ação restauradora, profundidade do envolvimento e pertinência das pessoas envolvidas, tais como demais estudantes e professores da escola, poder público, produtores rurais, organizações sociais, vizinhos, etc.
Comunicação (0 a 150 pontos)
Análise da clareza, qualidade e formatos diversos dos registros da ação restauradora enviados à Restaura Natureza. Serão aceitos textos, fotos e vídeos. Também serão considerados neste critério eventuais esforços e sucessos nas estratégias de comunicação da ação como um todo, incluindo publicações dentro e fora da comunidade escolar.
Técnica restauradora (0 a 150 pontos)
Uso ou disseminação de boas práticas de restauração, conjugação de diferentes práticas que restauram a natureza e as relações com a natureza e inovação nas ações para restaurar.
Diversidade de espécies nativas (0 a 150 pontos)
Envolvimento da maior diversidade de espécies utilizadas na restauração (sementes e mudas de acordo com as características locais) e também espécies de fauna beneficiadas na ação restauradora.
Área restaurada (0 a 300 pontos)
Espaço total envolvido na ação, seja em área total ou número de propriedades incluídas. Será considerada principalmente a área diretamente plantada, semeada ou beneficiada por uma ação iniciada.
Categoria técnica (até 500 pontos da primeira fase + até 1000 pontos da segunda fase)
Grupos formados por estudantes de escola pública terão um acréscimo de 10% na nota final desta categoria.
Categoria popular (até 500 pontos da primeira fase e infinitos da segunda fase em que cada voto vale 1 ponto).
Grupos formados por estudantes de escola pública terão um acréscimo de 10% na nota final desta categoria.
Cinthia Rodrigues, jornalista, cocriadora da Quero na Escola, especialista em engajamento com a comunidade escolar.
Giuliana do Vale Milani, gestora ambiental, especialista em Educação Ambiental e Transição para Sociedades Sustentáveis.
Camila Martins da Silva Bandeira, professora, bióloga, mestre em Ensino de Ciência com pesquisa na área de História das Ciências, Educação Ambiental e Trabalho de Campo.
Társio Magalhães Tognon, professor, geógrafo, mestre em Ciência Ambiental com pesquisa em Cartografia Participativa e Aprendizagem Social realizada em comunidades quilombolas.
Gabriela Yamaguchi, jornalista, especialista em Educação e Engajamento para Estilos Sustentáveis de Vida, foi coordenadora do primeiro desafio educacional de geografia e história do Brasil.